sexta-feira, 17 de maio de 2013

Eu estou morta e tu és o entardecer formoso, Não desejo velórios,prefiro a noite, A não ser que a luz de aurora lúgubre enterneça o sono E meus olhos rompam-se como nódoas de sangue, Viver jamais valeu a pena,nunca houve aquele motivo. Surrado com veias dilaceradas, Cantando para os surdos do outro lado, Densos passeios além de um infinito pesar, O que houve conosco ? Dias que decompostos ratificaram anseios, febril canção da paixão frígida desabando a nuvem, Estamos todos caminhando para o fim dos momentos adequados, Das lembranças e carícias dolorosas torrente de lágrimas, Solidão apenas.


Autor desconhecido

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