Silencio...

segunda-feira, 18 de junho de 2012


Um longo silencio apenas, vozes me conduzem há um lugar sombrio.
Povoado de almas errantes em seguida uma interminável e paralela fila. E sem saber em qual entrar
optei por esperar recostada num tronco que parecia um dia ter sido algum tipo de vegetação...Minha voz ainda muda e hora ou outra tento emitir um som ou outro,mas ainda assim tenho a quase certeza que não é sem motivos que estou sem voz,nem um som consigo emitir,embora tambem não vejo algum motivo pra proferir sons ou palavras onde todos choram,clamam,gritam...
 pra mim em minha mente,não me adiantaria em nada emitir sons inúteis onde parece ser uma terra esquecida por qualquer tipo de deuses ou a inabalavel falta de fé. errantes pedindo por clemencia de algo que nem sabemos o que cometemos
afinal  somos apenas o que dizem as vozes em minha mente
dizem que alem de inapropriado é inutil a conduta desesperada.Mil pessoas gritam em volta de um homem com uma tunica menos suja e com os pés que não tocavam o chão
elas gritavam por fome ou sede mas como se inconscientemente
creio que liquido algum caso existesse em terra onde niguém come ou bebe.onde o alimento mais prudente é a fé e a consciência do que fomos e parece que todos inclusive eu esquecemos a propia origem...observo meus pés sujos e descalços minhas vestes sao trapos ...
  imagino vagar por ali ha tempos mas o que é o tempo nesse lugar?
o homem na qual seus pés não tocam o chao desaparece como que por um portal e muitos enlouquecidos se mutilam e gritam... mas em busca de que estavam?
como posso apesar de suja e descalça como eles nao saber o que eles buscavam.
 com aquele ser cuja a face não tinha expressões?
Seria um anjo? Algo em mim diz que apenas um mensageiro ou algo parecido,mas nada sentí de divino ou puro apesar de não deixa de citar novamente o fato de seus pés não tocar o lodoso e ao mesmo tempo árido terreno fétido e envolto em trevas em que eu agora residia.Lembrei-me como se ja houvesse passado por aquele lugar,mas não me perguntem quando e em que circunstâncias. E como num momento minimo de lucidez volto aquele imenso campo sem vida e sem saber que rumo tomar
Alguem se aproxima de mim e me deixa confusa falando em linguas em que eu não entendo...
(continua...)

Evanescence.